Dona Ana, 2022. Tiago Coelho & Ana Sousa Werner.

Dona Ana, 2022. Tiago Coelho & Ana Sousa Werner.

Dona Ana, 2022. Tiago Coelho & Ana Sousa Werner.

Dona Ana, 2022. Tiago Coelho & Ana Sousa Werner.

Dona Ana, 2022. Tiago Coelho & Ana Sousa Werner.

Dona Ana, 2022. Tiago Coelho & Ana Sousa Werner.

Dona Ana, 2022. Tiago Coelho & Ana Sousa Werner.

Dona Ana, 2022. Tiago Coelho & Ana Sousa Werner.

Dona Ana, 2022. Tiago Coelho & Ana Sousa Werner.

Dona Ana na exposição "Cartografías Cómplices", dentro do MUFF - Festival Internacional de Fotografia de Montevideo. Fotografia, Instalação multimídia, livro e vídeo. 2017.

Dona Ana na exposição "Cartografías Cómplices", dentro do MUFF - Festival Internacional de Fotografia de Montevideo. Fotografia, Instalação multimídia, livro e vídeo. 2017.

Dona Ana na exposição "Cartografías Cómplices", dentro do MUFF - Festival Internacional de Fotografia de Montevideo. Fotografia, Instalação multimídia, livro e vídeo. 2017.

Dona Ana na exposição "Cartografías Cómplices", dentro do MUFF - Festival Internacional de Fotografia de Montevideo. Fotografia, Instalação multimídia, livro e vídeo. 2017.

Dona Ana na exposição "Cartografías Cómplices", dentro do MUFF - Festival Internacional de Fotografia de Montevideo. Fotografia, Instalação multimídia, livro e vídeo. 2017.

Dona Ana no Ningbo International Photography. China. 2017.

Dona Ana no Ningbo International Photography. China. 2017.

Dona Ana no Ningbo International Photography. China. 2017.

Dona Ana no Ningbo International Photography. China. 2017.

Dona Ana no Photoquai 05. Musée Du Quai Branly, França. 2015.

Dona Ana no Encuentros Abiertos - Festival de La Luz. MUMBAT. Tandil, Argentina. 2012.

Dona Ana

O projeto trata da história de Ana – migrante paraense que, ainda adolescente, estabeleceu vida no Rio Grande do Sul – em sua jornada para reencontrar a família. Um processo artístico que vem sendo desenvolvido há 15 anos.

Dona Ana começou a trabalhar na casa de meus pais como babá quando eu tinha 6 anos de idade. Ao sair do Pará, não sabendo ler ou escrever, acabou perdendo o contato com seus parentes. Em 2010, após 40 anos sem notícias da família, decidiu que era hora de resgatar suas origens: iria voltar à sua pequena cidade natal, Japim, na esperança de rever os irmãos.

Para mostrar a família que constituira no sul, caso encontrasse seus parentes no norte, pediu-me para tirar uma foto com seus filhos e netos. Ao realizar este retrato, percebi que sua viagem também era minha. Acabei por acompanhar Ana por todo o trajeto até o esperado reencontro, vivenciando e documentando com ela essa experiência.

Ao publicar uma primeira versão do livro, como um pequeno fanzine, Ana reclamou que havia muitas páginas em branco – segundo ela, eu não contara sua história de forma completa. Sugeriu, assim, que poderia, ela própria, escrever nas páginas que estavam em branco. Ana, então, fez pautas com uma régua e redigiu sua história de próprio punho.

Em 2016 retornei ao norte acompanhado por um fone de ouvido com uma gravação de Ana contando suas histórias e produzi um vídeo reinterpretando o relato. Busquei retratar um Pará contemporâneo, de alguma forma próximo e distante de suas lembranças.

2010 / 2022